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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rotina

De vez em quando sou enganada pelo computador, faço o texto, acho que está tudo bem e fico só com a primeira frase, tudo o resto desaparece, será que sou assim tão desajeitada? Este ano parece que não tivemos Inverno e a Primavera chegou muito antes do tempo, de tal maneira que já há malmequeres e espargos, é bom, mas ao mesmo tempo não acho que seja um bom prenúncio! Inverno que não é Inverno e Primavera antes do tempo! É por isso que nos sentimos assim, quero acreditar que não sou só eu: falta fe vontade de fazer o que é preciso e vontade de fazer tudo o resto: pintar, ler, ouvir música, ir ver um bailado ou até uma ópera, sei lá, a minha imaginação não tem limites. E o que faço? Casa - trabalho - trabalho - casa, jantar, festas nos cães e nos gatos, um bocadinho bem pequeno de televisão e cama; dormir; levantar, casa - trabalho - trabalho - casa, o que me safa é que adoro o trabalho e podia trabalhar horas a fio, quase sem me cansar, o que me cansa é a rotina, preciso de vez em quando de quebrá-la! Como vou fazer isso se tenho que trabalhar 5dias por semana? Amanhã penso nisso, agora vou para a caminha!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Dor de dentes

Mudaram outra vez o nome, postagem? Palermice, chamar postagem a um monólogo, sim, não é conversa, sou eu a falar comigo?! Bom como somos dois é uma conversa. Adiante.
Passsei este Domingo em casa, foi bom, andei no jardim, arranjei as zonas dos arbustos, ajudei o meu PQ a cortar a árvore, quer dizer dei instrucções, dormi a sesta e agora está na hora, na hora da cama, que bom que é. Mas hoje, aliás com tem acontecido neste último mês tenho tido uma dor de dentes persistente, que fica pior quando tenho o maxilar parado, como não posso estar todo o dia a mastigar, doie-me com frequência. Devia ter ido ao dentista em Outubro, não fui para não falar ao trabalho, devia ter ido. Nunca devemos ceder à tentação, dentista quando mais tarde melhor: errado, e na verdade nunca tal me tinha acontecido, esta é a minha primeira dor de dentes e é persitente, todos os dias. Amanhã vou faltar ao trabalho, e finamente vou ser observada, vamos a ver, não tenho medo de sofrer dores, tenho algum receio de ter que deslocar mais umas quantas vezes, e gosto daquela dentista, mas é em Lisboa e só atende à hora de almoço!!! Primeiro os meus dentinhos, depois os outrso compromissos todos, na verdade não posso tomar conta de ninguém quando eu não estou bem: básico.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dinheiro?

Assusta-me o caminho que a vida está a levar, eu sei que não se pode ter um Estado super protector que me habituei a conhecer. Quando adquiri condições de perceber que tudo era política, que tudo tinha influência na comunidade, tinha 17 anos. Nessa altura, aconteceu o 25 de Abril, passei por várias emoções, de tristeza, de alegria, de ansiedade, de gratidão, um mix, momentos em que ri e senti prazer mesquinho: agora vais ver quem manda! Senti uma impotência grande e uma dúvida quanto ao futuro e quis ir-me embora, Angola parecía-me bem, mas fiquei! Esta indefinição que se vive actualmente,esta tentativa de aprendizagem, de um caminho que ninguém sabe muito bem qual será, mas que a pouco e pouco vamos deixando cair pedaços de ganhos muito caros a muitos: saúde, que apesar de precisar de certas limadelas, está no bom caminho, não temos dinheiro! Pois é, mas podíamos poupar tanto se conseguissemos enxutar as moscas, os políticos mudam de lugar numa dança de cadeiras, mas não largam os lugares de conforto. O que mais temos para proteger? A educação está um bocadinho atrapalhada, mas temos bons cérebros, se calhar a educação não é assim tão má; os nossos cérebros são bons, porque cada vez a possibilidade de educação abrange um leque mais abrangente de pessoas, agora com as dívidas, vamos afunilar as possibilidades de acesso, não temos dinheiro, essa será a solução mais fácil encontrada!
Estou a tentar encontrar mais áreas que devemos proteger? A miséria extrema, não gostaria de voltar a sentir, a miséria subserviente, como se não tivessem direito a nada, ao lado de carros topo de gama, ou caixotes do lixo cheios de restos de boa comida, cascas de camarão, latas de trufas vazias e pão duro, não temos dinheiro!?!
Não querio falar mais, queria continuar a ter orgulho de ser Portuguesa e tenho, mas cada vez o nó na garganta é maior e nunca me senti com vocação para a política. Mas estou tão farta destes vaidosos, que gostaria de ser capaz de contribuir para que o nosso Governo fosse de gente com Atitude e que servisse de Exemplo, Não temos dinheiro, mas valia a pena conservar a dignidade e a honra!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sem tempo

Não é possível fazer tudo aquilo que gostaríamos, porque não nos damos tempo para isso. Eu acho que temos tanta dispersão diária, que a dificuldade, é saber o que vamos fazer agora: agora neste momento já estou tão cansada que o mais que consigo fazer é arrastar os dedos no teclado e ficar a sós comigo. Preciso tanto de conversar comigo, que deixo para mais logo, amanhã, ou depois, as conversas que precisava ter com as minhas sobrinhas, com as minhas filhas, até com o meu PQ, porque preciso mesmo de conversar comigo. A ansiedade que ando a sentir não desapareceu com a última ida à Alice, ou porque o sonho da noite me deixou agoniada, ou porque as consultas me mostraram mais uma vez o lado besta dos doentes, ou porque estou numa formação sobre orientadores de MGF e fico com a sensação que as asneiras que permiti foram tantas, que o melhor seria arrumar "as botas". Porque é que deixo, nesta idade, e com as coisas que já aprendi, porque é que deixo ainda que me enganem: nunca começar um trabalho sem a formação mínima, agora tenho que remendar, quando podia ter iniciado esta tarefa certinha desde o início, sou a facilitadora nata, consigo sempre adaptar-me, para quê ter medo? Errado, tenho que ter mais juízo e da próxima, se houver próxima, perguntar primeiro e só depois aceitar. Depois aceito consultas para as quais na verdade não devia aceitar: doentes que me falam que têm visões, que ouvem vozes são para referenciar para a Psiquiatria, não devo aceitar como normais: errei mais uma vez. Da próxima devo ter mais cuidado, fiquei exausta. Depois ir para Lisboa dias seguidos, levantar-me cedo e não poder domir a sesta, e ainda por cima chegar a casa tão cansada, não dá: fico perdida, exausta e agoniada, somando a este mau estar o sonho: não me lembro porquê, mas fiquei com a boca cheia de vidros, que afinal eram pequenos diamantes, que eu tinha necessidade de deitar fóra, não conseguia falar, de cada vez que tentava, os vidros ou os diamantes saiam em catadupa e fiquei de tal maneira agoniada, que andei todo o dia mal disposta. Do que preciso é descansar o mais possível, senão fico louca, será que consigo ter coragem e parar, dar-me tempo?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mistura de emoções

Tanto frio, nem apetece sair de casa, de manhã até é fácil, mas a seguir ao almoço, se pudesse corria para a minha caminha para uma boa sesta. Hoje aconteceu que fechei a porta do consultório, deitei-me na maca, com uma boa almofada onde descansei a cabeça, o rolo de papel nos pés e o ar condicionado ligado, conclusão, em vez de dormir com horas contadas, adormeci até o telefone tocar: pode vir coser a cabeça dum velhote que caíu? Claro, olhei para o ecrâ do computador e eram 14h e 20 minutos, senti-me tão revigorada, tão bem, e a tarde correu bem, sem me doer a cabeça. Ontem fui estar um bocado com a Alice e sabe-me sempre tão bem estar com alguém que me ouve e que descodifica as minhas ansiedades e as minhas preocupações; afinal segundo a explicação dela a origem provável desta minha ansiedade tem a ver com momentos diferentes que vivi no fim do ano: as partilhas dos meus pais, com tanta saudade e tanta tristeza e a vinda da Cristina, com tanta saudade e tanta alegria, estas emoções tão  diferentes descontrolaram-me e tenho um misto de grande tristeza com um misto de grande alegria que não sou capaz de controlar e a ansiedade domina-me. Depois de ter falado com ela parece que me senti muito mais tranquila, não estar doente, alguém de fóra que me explica o que se está a passar comigo e que faz todo o sentido, é libertador, é apaziguador de alma. No fim um pouco à cautela diz-me que talvez me fizesse bem tomar Gaba!! Fiquei um pouco estupefacta, pois não estava à espera de ver sugerida uma medicação por alguém que não é médica, não aceitei e aceitei, fiquei na dúvida, não sei o que é Gaba, mas sei o que é gabapentina, enfim não me senti mal, nem bem, aceitei sem emoção, e agradeci. Comprei? Comprei! Tomei? Não, porque ainda não li o suficiente para poder tomar sem fé, ou tomo às cegas, ou não tomo sem ler, fico com a última hipótese. Tanto frio, parece que nem sequer podemos sair de casa, apetece mesmo é ficar o mais quieta possível e arrumar gavetas, limpar prateleiras, ler, ouvir música, dormir, mas o que faço diáriamente é sair de manhã para o trabalho, é mau? Não, é bom, mas ficar em casa também era bom.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Marcas

A vida não é igual para todas, não é mesmo, para uns é mãe para outros é madrasta, não é todos os dias que sinto isso mas hoje sinto muito, e se falo assim é porque tenho um nó na garganta que não vai para cima nem vai para baixo, o nó prende e parece que dói. Hoje pediram-me para observar uma criança do sexo feminino, porque havia uma suspeita da Educadora que a pequena estava a sofrer abusos, há cerca de 2 meses que começou a reparar que ela chorava e resistia à mudança da fralda. Foi há cerca de 1 mes observada pela médica de família que não encontrou nenhuma alteração. Como a criança se queixava cada vez mais, resolveram pedir-me a mim; tudo bem, eu já estou batida nisso e o que tem acontecido é que até agora não tive nenhum caso que eu confirmasse sem provas de dúvidas que tinha havido abuso. Pois bem, hoje foi diferente, família pobre, já referenciada para a Intervenção Precoce, a mãe ainda chorou, mas um choro que não identifiquei nem como revolta, nem como dor intensa, mais como uma grande tristeza, um choro de alma, que sabe que a vida é madrasta e que confirmou que afinal ainda é mais madrasta, uma dor de dentro e ao mesmo tempo um desalento como se já não tivesse mais forças, e agora? Amanhã vamos dar a conhecer a nossa observação e também aqui fico com medo que a decisão seja pior para a criança. Sim, todos nós achamos que abuso sexual de uma menina de 18 meses, é o pior dos piores abusos, mas se isso levar a afastar da mãe, da família porque normalmente o abusador está na família? A criança é castigada 2 vezes, e o que se pode fazer no verdadeiro interesse da menina? Só se conhecesse a família e não conheço, mas não fico aliviada, amanhã que será que o dia nos vai ensinar? Vale a pena o nosso trabalho, ou sempre houve abusos em crianças, só que agora conhecemos mais porque os sistemas de informação são velozes, abragem cada vez mais e mais pessoas, mesmo assim penso que este acompanhamento tem que ser devidamente pensado para proteger esta menina e não castigá-la ainda mais, com a desculpa que "é o melhor para ela". Que os anjos e os arcanjos a protejam e protejam quem vai decidir a sua vida futura, com sabedoria e muito amor!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ansiedade

Ansiedade é uma emoção que comanda a nossa vida e mesmo que racionalmente a gente pense que não há razão para se sentir ansiosa, a verdade é que não é a razão que comanda a nossa vida, o que comanda a vida é o sonho, a emoção, o amor ou a raiva, o medo, o sofrimento, raramente a razão. Mesmo com aquelas pessoas que são muito racionais, muito calculistas, acho que o que lhe comanda a vida é o fim a que se propõem, aquilo que mais desejam, é o que os faz caminhar todos os dias. Isto para chegar ao ponto de dizer que ando ansiosa e não sei porquê, sinto-me ansiosa mais à tarde do que pela manhã, é ansiedade e não tristeza, de pressão, é de tal maneira que o coração aumenta a sua frequência, a frequencia respiratória mantém-se mas tenho necessidade de encher mais o peito de ar, como se o ar que normalmente inspiro não me chegasse para o que preciso respirar, e então? Vamos analisar porquê? Não tenho nada que me aperceba que me causa ansiedade, se se pudesse explicar pela alegria de viver então, podia explicar, mas também tenho muitas saudades, tantas e todos os dias. Pela manhã, mais ou menos à hora do café lembro-me da minha mãe, e quase pego no telefone para saber como está? Ouvir-lhe a voz, saber o que anda a fazer, que novidades há em Cabeção, e quando a vontade é muito pouso a mão no telefone e fico a olhar: não sei o número de telefone, não me lembro, e quando procuro melhor nos meus neurónios eles recordam-me que já não existe telefone na casa de Cabeção, não fazia mais falta, porque o Pai partiu há 11 anos e a Mãe há 1 ano, então? Nesse momento de verdade, fico com o coração murchinho, e quero falar com alguém que me entenda, mas quem? O meu PQ não pode ser atormentado com pedidos de mais atenção, as filhas não podem falar comigo, também elas estão a trabalhar de manhã, falar com a minha empregada Zulmira, não merece a pena, ela nunca conheceu os meus Pais, então? Levanto-me, vou até à zona das meninas administrativas ou enfermeiras, dou dois dedos de conversa, abafo dentro do meu coração as saudades e falo do que me vier à cabeça, e quando acabei a vontade de conversar, vou trabalhar, e com todo o profissionalismo mando entrar o próximo doente e estou pronta para mais 4 ou 5 histórias de vida.
Se fosse depressão era bem pior, tinha muito pouca vontade de falar e não me apetecia trabalhar, mas eu quero e gosto de trabalhar, portanto excluimos a depressão.
Almoço a correr para descansar na minha sala, na maca, com uma boa almofada e um cobertor um pouco sujo, mas bem quentinho, este repouso dura cerca de 1 hora e sinto que me faz muito bem, mas últimamente nem isso tenho feito, continuo a trabalhar. Durante a tarde quero que passe depressa porque quero voltar para casa para ir para o jardim, arrancar os trevos que me estão a abafar a relva, e que sensação boa que é arrancar ervas, sentir que estou a cuidar do jardim, até a companhia dos meus cães e dos meus gatos é reconfortante. O cão da minha vizinha loira do lado, adora-me e põe-se a ladrar para lhe dar uma dose de festas, e dou, de tal maneira que agora de manhã quando estou toda pipi para ir para o trabalho a Roxy corre desajeitadamente para a 1ª dose de festas matinais, o Vicente não gosta dessa repartição de mimos, e eu fico a cheirar a cão, tenho que me limpar com uma tolhete logo de manhã.
A conversa é como as cerejas, começo num lado e vou caminhando ao sabor da vontade, sem rumo, isso sabe bem tão bem que até me liberta, mas muito devagar, da minha ansiedade.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Vergonha

É deslumbrante o que ouvimos: um clube de futebol da cidade de Guimarães tem como mascote "D.Afonso Henriques", pensei que não tinha ouvido bem, mas ouvi. Fiquei boqueaberta, passaria na cabeça de algum Britânico ter o seu clube de futebol com uma mascote, por exemplo: a Rainha Isabel II, ou o seu adorado filho o Principe Carlos? Ou o Clube de Futebol onde joga o Ronaldo, ter como mascote o Rei Juan Carlos? Em que mundo, ou antes, em que País estamos em que é possível um clube de futebol ter como mascote nada mais nada menos que o fundador do nosso País com mais de 900 anos!!! Não sou monárquica, mas respeito os nossos antepassados, sinto que é éticamente correcto e emocionalmente importante "honrar os nossos antepassados"; não consigo perceber esta gente, será que é uma forma de honrar alguém, tornar esse mesmo como mascote de um clube de futebol, ou de outra actividade lúdica? Sinto vergonha, sinto que há um pedido de desculpas urgente a chegar a quem de direito, a nós, que diáriamente trabalhamos para não sermos engolidos pela Troika e por todos os que fizeram as dívidas que estamos a pagar. Tristeza, tinha mais histórias tristes para contar, mas não quero ficar mais deprimida, vou ler um livro. Que vergonha!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Hora certa

Voltamos a ter mensagens e não postagens, gosto quando percebem que erram e voltam atrás, eu tenho ainda dificuldade em concordar abertamente que erro. Para começar só gosto de ganhar, só gosto de receber sim, e só gosto de lidar com as coisas que são fáceis, ou podem ser complicadas, mas que eu domne, gosto de sentir-me poderosa; ainda me falta aprender tanto, ás vezes dou por mim a falar às pessoas no convívio social, ou mesmo aos meus doentes, da importância de saber lidar com o não, a importância de definir as regras, de saberem ouvir, sei lá, de tudo o que é políticamente correcto dizer, mas em boa verdade, eu ainda não sou nada assim. A Alice tem muita razão, talvez que eu ainda não mereça estar no 1º degrau dos que começaram a aprender, ainda vivo muito a olhar o meu umbigo, a olhar muito para mim, não me apetece ouvir e olhar bem para os outros, ainda me falta muito. Decidi que vou aprender, mas é uma decisão mais baseada no razoávelmente certo do que no emocionalmente desejável, eu sei o que está certo, mas não me apetece ainda sair da minha zona de conforto; eu quero ser altruísta e sentir que sou muito boa para toda a gente, mas continuo a ser muito boa para mim, egoísticamente falando, vamos ver com me vou safar agora com a amiga da minha filha Cristina. É uma miúda já casada, com uma filha pequena chamada Inês que precisa de ficar cá em casa perto de 1 mês, até que fique pronta a casa para onde vai morar nos futuros 6 anos; pois bem, pode ficar cá em casa, sem problemas. Mas será que vou ser capaz de ser feliz com mais uma pessoa ou mais 3, nos fins de semana, que se seguem, será que lhe vou dar espaço e deixar que se sinta à vontade? Queira Deus que esta etapa eu consiga fazer certinha direitinha, porque a minha filha espera isso de mim, eu sei que sou capaz, não sei é se me apetece, mas este é um tempo que não é para mim, é para esta juventude que tenta encontrar o seu futuro, nós precisamos destes hipóteses para sermos úteis, e sendo úteis também podemos ser felizes, ela não está a ser um peso para nós, devemos encarar estes momentos futuros como uma benção, por que estamos no sítio certo e na hora certa para ajudar. Não sei do que ter medo, amanhã conto mais, agora é hora de dormir.





domingo, 1 de janeiro de 2012

Dia 1

Ano Novo, cheguei há umas horas a casa, o ano passou e o ano chegou. Foi muito agradável passar o ano com o meu PQ, com muita tranquilidade e com muito amor. Na festa da passagem de ano, até dançamos, e senti-me mulher e amada. Mas vou querer mais, precisamos a aprender a dançar com mais classe, agora dançamos só com os poucos conhecimentos e o jeito que ele tem, muito mais que eu, mas vamos ser capaz de aprender a ligar-mo-nos ainda melhor com uma boa aprendizagem. Faltou-me um pouco mais de tempo para fazer a lista das minhas prioridades para o ano que agora começa, vou ainda muito a tempo, não merece a pena escrever muito, só o que o coração pedir:
Melhorar o tempo que estou comigo
Não deixar de perquntar porquê e no silêncio do meu eu interior encontrar respostas para as minhas perguntas
Fazer sempre o que  me parecer ser o mais correcto
Evitar julgar, não dar conselhos, saber ouvir
Estar sempre pronta a ajudar, sempre que me for possível, dentro das minhas possibilidades mentais
Descansar e viver mais a casa, a família, o amor, sem ser por ordem, mas com a ordem que eu preciso
Contribuir mais um ano sem descansar com o meu trabalho para este País endividado
Ser feliz para poder partilhar a felicidade
Amar e deixar que me amem sem medos
Escrever, escrever, escrever, partilhar, partilhar, partilhar