Translate

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Medos

Quando o medo é maior que o amor, ficamos toldados e iniciamos loucuras; aprendi com a A., não vou mais dizer o nome das pessoas com quem me cruzo, sou interpretada mal e não quero, não preciso, não é para me indispôr com ninguém que venho aqui escrever, e que bem me sabe. Foi muito bom querer vir aqui ter comigo e depois de várias tentativas perceber que a minha memória é o máximo. Tenho muito medo de vir a ficar como a minha mãe ou como a minha avó ou mesmo bisavó, mas na verdade acho que o "medo me tolda a minha capacidade normal de viver", o medo quando ultrapassa o limiar de confiança é sufocante, tenho pois que controlar esse medo, não vou ficar com alterações de memória, agora tenho coisas bem mais importantes em que pensar, a minha Mafalda está prestes a chegar, já tem 36 semanas, só tenho cabeça, coração e o corpinho todo para pensar nela. Se a minha mãe estivesse aqui comigo dizia: medos, não há cá medos! Eu digo o mesmo, medos não há cá medos, há é um coração cheio de amor.