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sábado, 5 de maio de 2012

Beijos e abraços

Quando abro este espaço nunca sei o que vai acontecer; fico às vezes, até com vontade de chegar mais cedo, para saborear este momento, é como se começasse aqui a minha descompressão diária. Hoje é sábado, sabe bem ficar em casa, mas durante a manhã estive num curso sobre sono, aprendi e descobri:) (também sei fazer caras risonhas como a malta nova, ah pois é!) que sou mesmo surda e que já há alguns anos que ando a perder muito do que se diz à minha beira. Acho que entendo a fúria das filhas quando fartas de repetir a mesma conversa, me afirmam: agora ficas sem perceber que não te digo mais nada! Percebi sim senhora, não oiço nada bem e devo comprar uma aparelho auditivo; vou ter que pedir ajuda especializada, porque há preços desde os 10 euros até aos 3.000 euros; deve haver um meio termo que sirva para o meu dia a dia. Realmente se não ouvirmos bem, não podemos interagir bem, perdemos metade do que se passa à nossa volta, por isso vou começar a tratar do assunto, porque gosto de estar atenta e sobretudo de dar sempre uma opinião abalizada e conhecedora.
Amanhã é dia da mãe, não é que eu ache este dia por ai além importante, achava mais bonito dia 8 de Dezembro, dia de Nossa Senhora, agora o 1º domingo de Maio?!! Enfim, vou aceitar, porque não se recusam beijos e abraços e muito menos prendas, adoro receber e adoro dar, e gosto sobretudo de preparar a festa, poder pensar em cada um e adivinhar a prenda que melhor se adequa para aquele momento que essa pessoa está a passar. Hoje ainda pensei ir comprar umas prendinhas para dar amanhã, mas já vinha tão cansada que vim directa para casa. Gostava de ter a casa cheia de alegria, de conversa, de movimento, mas estavam o meu PQ com a querida mãe a lancharem, por volta das 6 horas da tarde, e foi porque ele mais uma vez lhe falou mais alto, a querida não tem fome e para além disso nada que coma aqui em casa lhe sabe bem, a casa não estava como eu desejava, mas estava como podia ser. Costumo dizer que trato de todos os meus velhos, e que me sinto muito triste por não ter tratado da minha mãe como tratei do meu sogro, e sinto dentro de mim a mágoa por não tê-lo feito e por outro lado sinto recompensada porque o fiz, da mãe e do sogro, claro. Agora não estou com paciência para aturar as birras da sogra que fisicamente não tem nada, mas nasceu triste e quer morrer azeda, e para esse peditório eu não me apetece dar nada. Vamos ver como vai ser o dia de amanhã, bom concerteza, com as filhas e seus companheiros só posso ser muito feliz.
Será que há mais mulheres azedas com filhos deliciosos? Já preveni o meu PQ, não o quero "velho e azedo", a vida é tão boa, tão doce e vamos ser avós, que temos mais é que desfrutar o presente para termos o futuro assegurado.

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