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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mazuras

2ª Feira a chover, mas a partir de 10 a 13 de Maio vamos ter tanto calor que já recebi hoje no meu mail um alerta da DGS, estamos numa de extremos, ou temos chuva, tipo cacimba ou calor, e é a isto que chamos um clima temperado? Boa, que temperança.
Amanhã vou trabalhar tal e qual como hoje, não foi um dia mau, só trabalhei de manhã, passei a tarde em casa com o meu PQ e a sua querida mãe, minha sogra. Não gosto dela, ou por outra, gosto, mas lembro-me a forma como ela me tratou ao longo da nossa vida, como tratou este filho, como tratou as minhas filhas, os meus pais, etc. e ainda sinto um pouco de raiva, mas não devo sentir porque tenho um entendimento e conhecimento que me proibe de ser má!!! Mas como não sou perfeita, até ontem ainda estava a ser um bocadito, hoje já não, tenho umas filhas amorosas que ralharam comigo na devida altura e com o devido tom e emoção e fiquei grata, sou uma mãe abençoada pelas filhas que tenho, pelos meus amores. Reconsiderei, percebo que estava a exgerar, reconheci-me nos meus piores momentos e agora estou uma belezura, Deus me abençoe, é como eu costumo dizer, se fizermos uma asneira não tem grande mal, agora fazer essa asneira repetidamente, e pior que isso ter consciencia plena do que se está a fazer é que não nos ajuda nada. Porque se a rica sogra se portou mal no passado, só a ela diz respeito, ela é que tem que carregar esse fardo, não somos nós, e eu muito menos, as mázuras ficam para quem as pratica, ora bem, a manter aquela situação de mazura para ela, eu, estava a portar-me igual a ela e a transferir para mim o fardo que só a ela diz respeito, a mazura dela para mim, não obrigado, não vou  permitir. A técnica é sempre a mesma, perceber o que está errado dentro de nós, olhar bem para esse erro e avaliar se esse erro é só da nossa parte ou se é reactivo: neste caso é mais do que reactivo, e por isso, sendo um erro reactivo, termina-se logo com ele. O erro primário, o erro primeiro pertence a quem o iniciou, podemos reagir, mas logo que damos conta arrepiamos caminho, fazemos o que nos vai na alma, e não o que a nossa cabeça manda, e a minha alma não tem maldade, por isso a cabeça que páre. Não deve ser bem assim, a cabeça pensa, raciocina, percebe, mas não consegue modificar o comportamento, esse só é modificado dentro de nós, mas conscientemente, e ficamos em tranquilidade, não lutamos contra nada nem ninguém, deixamos apenas fluir a nossa boa vontade, a nossa força positiva e podemos encontrar rápidamente a paz. 
Parece uma coisa complicada mas não é, é como tudo na vida, treina-se, quando está mais dificil faz-se umas respirações prolongadas, escreve-se, passeia-se, vai-se a um museu (isto é para os mais finos) ou vai-se para o jardim cortar os arbustos, levamos todo o nosso eu interior a olhar para o problema com outros olhos e a ver tudo doutro ângulo, tornando o que era grande, em perfeitamente insignificante, até com outros contornos, sem stress. Será que a minha sobrinha Joana já chegou?

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