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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ENTRE OS MOMENTOS

Fácil, como foi fácil construir este blog, mas e então regressar cá?!!! Não sei que palavra chave usei que nunca mais consegui voltar.
Os dias têm corrido lentos, hora após hora, dia após dia, com notícias do caos financeiro, da recessão, da dívida nossa e dos outros, na verdade eu ando a pagar dvidas desde que começei a trabalhar e agora ainda me tiram mais 10% do meu ordenado, como se não contribuísse mês a mês para o Estado que somos todos nós. Já não tenho muita paciência para este conversê, muito paleio e obras poucas, o tempo que levam a decidir, até parece que tempo não é dinheiro!!
Nunca percebi muito bem como os economistas fazem as contas, mesmo agora que já passaram tantos anos, tantos cursos, tantos livros e revistas folheadas, ainda agora não é fácil, quando para mim me parece tão fácil, só que as explicações deles não me covencem, deles os economistas.
Porquê falar da crise? Porque na verdade é o pão nosso de cada dia, ninguém fala na crise do amor, não tem expressão económica definida, ninguém fala em cuidados à família, não tem expressão económica, ninguém fala do bem estar interior, do conhecimento da alma, de Deus ou o que quiserem chamar, não tem expressão económica, e financeira não terá?
Eu que lido diariamente com as emoções, as almas e os corpos que as revestem, dou-lhe um valor financeiro e económico enorme, para mim é o que mais conta, porque é isso que conta para a vida diária de cada um de nós. O dinheiro não compra o amor verdaeiro, não compra a calma tranquila sem nada a pesar na consciencia, o dinheiro na verdade não compra o sono, o dinheiro manipula-nos, mas quando ficamos devedores com alguem, não há que dar ais, é pagar e calar, devemos é parar com mais endividamentos, é fácil perceber isso, porquê tanto conversê? Parece que alguém anda a beneficiar muito com esta crise e precisa dela para se manter vivo, e nós precisamos de aumentar a crise?
Reflectir sobre o que podemos e não devemos gastar no nosso dia a dia é um começo, reflectir sobre como podemos produzir mais é mais uma achega, há sempre maneira de amealharmos uns tostões e a pouco e pouco deixarmos de alimentar vícios. Será que estou errada? É uma maneira muito doméstica de ver a situação? Quero acabar com a crise, e quero aprender com ela.

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